A sociedade coplexa
Palavras-chave:
Gastronomia.
Formação
Profissional.
Cultura.
Identidade.
Cidadania. Emancipação, Participação Social e Educação Não-Formal.
INTRODUÇÃO Esta pesquisa analisa a formação de alunos(as) num curso superior de gastronomia. Essa formação é necessária ao desempenho mais profissional das funções existentes nos setores de alimentos e bebidas dos hotéis, nas empresas de alimentação coletiva, de preparação de refeições de bordo, pizzarias, cafeterias, fast-foods, deliverys, bares e restaurantes e nas indústrias de desenvolvimento de produtos alimentícios. O estudo da gastronomia em ambientes formais é recente. Em épocas passadas, os profissionais adquiriam conhecimentos na área por meio da prática profissional, autodidatismo e experiência empírica. Por isso, Gohn (2001b) salienta que a educação ganha destaque, não tanto por seus aspectos na área do ensino formal, mas pelos aspectos não-formais do aprendizado gerado pela experiência cotidiana. Na opinião da autora, o processo de aprendizagem se dá no mundo da vida, onde se pode captar intencionalidades e objetividades e, por isso, é carregado de valores e representações. A partir dos anos 1970, o brasileiro passou a falar outra linguagem para se referir à alimentação. Chefes europeus chegavam ao Brasil, trazendo conceitos, técnicas e modos de atuação, até então, pouco divulgados. O movimento acentuouse com a chegada das grandes redes hoteleiras ao Brasil. Esses chefes tinham algo que não havia em nossa realidade – a formação profissional. Segundo Barreto & Senra (2001) a gastronomia passou a ser reconhecida como a atividade culinária desenvolvida dentro de princípios científicos ou por técnicas alicerçadas em anos de descobertas e experiências com os mais variados ingredientes.
A gastronomia é uma área que está em sincronia