Proteinas e Eletroforese
As proteínas, cujo nome vem da palavra grega “proteios”, que significa “a primeira” ou a “mais importante”, são as macromoléculas mais abundantes nos seres vivos, estando presentes em todas as partes de uma célula e são fundamentais para a estrutura e o funcionamento do nosso organismo. Estas apresentam alto peso molecular e representam cerca de 50% a 80% do peso seco da célula. Estas moléculas, além de serem as macromoléculas mais abundantes do planeta, são também vitais para um grande número de processos bioquímicos inerentes à vida. São constituídas por uma ou mais cadeias polipeptídicas e apresentam uma estrutura tridimensional definida, contendo vários níveis de organização. Nos animais, as proteínas correspondem a cerca de 80% do peso dos músculos desidratados, cerca de 70% da pele e 90% do sangue seco. Mesmo nos vegetais as proteínas estão presentes.
Estruturas Proteicas
▪ Estrutura primária – Corresponde a uma sequência de aminoácidos unidos por ligações peptídicas entre o grupo amina e o grupo carbóxilo de outro. É o nível estrutural mais simples e importante, pois é desta estrutura que vai derivar todo o arranjo espacial da molécula proteica.
▪ Estrutura secundária - É obtida através da ligação, por pontes de hidrogénio, efetuada entre duas cadeias de estrutura primária. As cadeias de estrutura primária podem dispor-se de forma paralela ou antiparalela, formando uma estrutura primária em forma de folha pregada – antiparalela, as cadeias peptídicas encontram-se em direções opostas ou paralela, as cadeias polipeptídicas encontram-se em iguais direções. Por outro lado, as cadeias polipeptídicas podem se enrolar em hélice, devido ao estabelecimento de pontes de hidrogénio entre o grupo amina e o grupo carbóxilo de aminoácidos diferentes, constituindo o tipo mais comum de estrutura secundária das proteínas.
▪ Estrutura terciária - As estruturas secundárias podem, ainda,