Tipos de Eletroforese
Há diversos tipos de eletroforese como:
Eletroforese livre (frente móvel)
Eletroforese de zona
Eletroforese em papel
Eletroforese em acetato de celulose
Eletroforese em gel (SDS-PAGE)
Focagem ou focalização isoeléctrica
Eletroforese bidimensional
Eletroforese livre (frente móvel)
Nesse método realizado por Tiselius em 1937, as substâncias a separar introduzem-se num tubo em formato de U, dissolvidas num tampão de pH adequado. Estabelece-se um limite entre a dissolução protéica e o tampão eletroforético. Ao aplicar-se a corrente, a frente protéica desloca-se por ação do campo. O avanço da frente pode seguir-se mediante observação ultravioleta.
Eletroforese capilar de zona (CZE)
A eletroforese de zona em solução livre é a técnica mais utilizada e tem esta denominação devido ao fato de que o capilar e os reservatórios contendo os eletrodos são cheios com um tampão (denominado eletrólito carreador), o qual conduz a corrente elétrica e fornece a capacidade tamponante. A amostra, contendo uma mistura iônica, é introduzida no capilar como uma banda de pequena espessura. Sob a influência do campo elétrico, as espécies iônicas da amostra e do tampão migram para o eletrodo correspondente, isto é, cátions em direção ao cátodo e ânions em direção ao ânodo, como é mostrado na Figura 1.
Eletroforese em papel
O papel de filtro foi o primeiro suporte utilizado nos métodos eletroforéticos de zona. O papel empapa-se com a solução tampão e coloca-se de modo conveniente entre os eletrodos. A amostra aplica-se no centro ou em qualquer das extremidades do papel, dependendo das substâncias a separar e do pH do tampão.
Quando se quer separar substâncias de baixo peso molecular, como aminoácidos ou peptídeos, a difusão produzida pode evitar-se aumentando a diferença de potencial entre os eletrodos reduzindo o tempo de separação. Este tipo de eletroforese chama-se eletroforese de alta voltagem.
A eletroforese em papel pode também utilizar-se para o