Professores reflexivos em uma escola reflexiva
“Deixem vir a mim as crianças, não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas” (Mc 10.14).
No decorrer dos séculos, muitos crentes têm rejeitado os esforços das crianças para se aproximarem do Salvador.
Charles Spurgeon, um famoso pregador inglês, escreveu: “Que maravilha será ver nossas crianças firmadas na doutrina da redenção por Cristo! Se forem prevenidas contra os falsos evangelhos desta era perversa, e ensinadas a firmar-se na rocha eterna da obra consumada de Cristo, podemos esperar que a próxima geração venha a manter a fé e que será melhor do que a de seus pais”.
Não é preciso muitas pesquisas para perceber o quanto Jesus ama as crianças. Ele demonstrou isso quando as abraçava e as abençoava: “Em seguida, tomou as crianças nos braços, impôs-lhes as mãos e as abençoou”. (Mc 10.16)
Ainda existem muitas igrejas que não dão o devido valor ao ministério infantil, encaminhando sempre quem não tem dom para cantar, dançar, pregar, para ficar com as crianças, como se esse ministério fosse menos importante. O diabo não pensa assim. Ele investe pra valer nas crianças, prova disso são as infinidades de programas, desenhos, brinquedos, jogos, etc, que são criados para elas; cheios de novidades, cores e muitos outros atrativos. Sabemos que a criança é um produto do meio em que ela vive, tudo o que ela ouve, assiste na TV, aprende na escola, contribui para a formação da sua personalidade e caráter.
“Qualquer, porém, que fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar” (Mt 18.6)
Jesus ama mesmo as crianças! Nós as afastamos dEle, quando fazemos pouco caso do ministério infantil, quando as deixamos numa salinha improvisada enquanto seus pais assistem ao culto, quando não as levamos a igreja, quando não valorizamos os professores e líderes que cuidam delas e nem investimos, deixando-os sozinhos