produção de cerveja
Barretos-SP
2014
1. Introdução
A cerveja é uma bebida de ampla difusão e intenso consumo, sendo conhecida desde remota antiguidade em diversos países do mundo, principalmente nos Estados Unidos, Alemanha e a China. Tem como principal mercado consumidor a Europa, sendo que a Alemanha e a Dinamarca possuem o maior consumo per capto em litros por ano (TSCHOPE, 2001). Há 2800 a.C. os babilônios já fabricavam vários tipos de cervejas. Diversos documentos antigos relatam histórias e lendas ligadas a cerveja dos povos hititas, armênios, gregos, egípcios e outros. Em várias regiões era utilizada na alimentação diária da população como importante fonte de nutrientes (AQUARONE, E., et. AL, 1993) Os sumérios fabricavam uma massa consistente com grãos moídos que, após o cozimento, era consumida como pão. Esta massa, submetida à ação do tempo, umedecia e fermentava, tornando-se uma espécie de "pão líquido", ou seja, um tipo de bebida alcoólica. Esta bebida guarda uma semelhança, ainda que distante, da atual cerveja. Os sumérios também já controlavam, com precisão, a quantidade de matérias-primas estocadas nos depósitos estatais e o contingente enviado para as cervejarias, tendo controle sobre o volume produzido. A partir do início da Idade Média, os mosteiros assumiram a fabricação da bebida, que adquiriu o seu sabor característico pelas mãos dos monges. O lúpulo passou a ser usado popularmente como fator de amargor. No tempo da quaresma, os padres alimentavam-se, exclusivamente, de cerveja (EHRHARDT, P.; SASSEN, H. 1995)
O consumo da cerveja caiu após o ano 1650 com o aumento de impostos, o qual elevou excessivamente os preços e diminuiu a qualidade, na tentativa de reduzir os custos, além do advento de novas bebidas, como o próprio vinho, o chá e o gim. Mesmo assim, uma boa parte da Europa permaneceu "fiel" à cerveja e, continuamente, desenvolveu a