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Em Descartes, a ideia de sujeito é o mesmo que: substância pensante, descobrindo com isso a posição do pensamento, definindo-o como substância do sujeito, (metafísica da subjetividade). Para ele, a verdade está no interior do próprio sujeito: a certeza da consciência de si. O conhecimento está na consciência do sujeito pensante enquanto representação e/ou adequação entre a “coisa” (o mundo) e o pensamento (o cogito).
A substancialização do sujeito, em Descartes, reduz o corpo a uma extensão física e que não contribui positivamente na busca da verdade. A garantia da existência das coisas, do mundo, nos é dada pela substância pensante que se reconhece através dos seus modos e de suas ações como sendo a afirmação do próprio pensar, ou seja, os modos de vida do indivíduo ou a sua ética. A subjetividade é constituída justamente em sua autonomia para com o mundo pelo processo de afirmação da consciência, do pensamento.
A modernidade se consolida a partir de Descartes, acentuando suas bases no poder da razão caracterizando o sujeito moderno cartesiano, fundador do conhecimento, já que a verdade se encontra no interior de si mesmo enquanto certeza da consciência de si. O sujeito pensante é, então, um sujeito individual.
O importante em Descartes é mostrar como se dá o distanciamento na constituição da subjetividade (do pensamento, da consciência) entre o pensar e a realidade corpórea. Sendo assim, ele surge na modernidade como o filósofo criador do sujeito individual, totalmente separado do mundo das coisas.
Francis Bacon, 1°. Visconde de Alban,1 também referido como Bacon de Verulâmio (Londres, 22 de janeiro de 1561 — Londres, 9 de abril de 1626) foi um político, filósofo e ensaísta inglês, barão de Verulam (ou Verulamo ou ainda Verulâmio), visconde de Saint Alban. É considerado como o fundador da ciência moderna.
Desde cedo, sua educação orientou-o para a vida política, na qual exerceu posições elevadas. Em 1584 foi eleito para a câmara dos