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No Brasil, os adolescentes e jovens correspondem a 30,33% da população nacional. Trata-se de 57.426.021 de indivíduos em mutação biológica, emocional e social, havendo quase igual proporção entre os sexos (50,4% são rapazes e 49,5% garotas). Os dados estatísticos também demonstram semelhança na população entre 10 – 14 anos (17.348.067) e 15 – 19 anos (17.939.815), enquanto há decréscimo dos jovens, a população entre 20 – 24 anos (16.141.515). Dentre as explicações para tal fato, destaca-se a perda de vidas por causas externas – acidentes e homicídios, principalmente relacionados ao tráfico de drogas e uso abusivo de álcool.
No Nordeste, do grupo de 15 a 17 anos, 21,1% estão fora da escola ( no Sudeste esta cifra é de 14,6%) e cerca de 46% dos indivíduos de 0 a 17 anos vivem na pobreza, isto é, com até 1/2 salário mínimo per capita. (IBGE, 2007)
Cerca de 15,5 milhões de brasileiros acima de 10 anos não sabem ler nem escrever, sendo que 65% dos jovens analfabetos estão no Nordeste. (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios –Pnad, 2005)
Não bastassem algumas cifras estatísticas, a maioria dos adolescentes e jovens brasileiros vive com pouco acesso aos serviços de saúde, entram precocemente no mercado de trabalho sem preparo técnico e emocional, não conseguindo realizar seus projetos de vida; iniciam muito cedo a atividade sexual – em todas as camadas sociais – e de forma desprotegida, apesar de muitos terem acesso a informações. É elevado o número dos que caem nos labirintos das drogas, e crescente a população dos que vivem perambulando nas ruas, sob elevado risco de todo tipo de violência.
A partir da visão de que tais sujeitos são bastante vulneráveis e necessitam de cuidados e estratégias especiais de saúde, o Ministério da Saúde (MS) criou o Programa Saúde do Adolescente, PROSAD, pela Portaria nº 980/GM de 21/12/1989.
O programa fundamenta-se na política de Promoção de