processos de formação de leitores
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE LEITORES E ESCRITORES
Gêneros do discurso: Ordem do relatar e ordem do argumentar
RIO DE JANEIRO- RJ
2014
RESUMO
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Em meados dos anos 40 era possível considerar alfabetizado o indivíduo que obtinha a capacidade de escrever seu nome; mesmo que muitas vezes essa escrita representasse apenas um ato de representação gráfica das letras, sem nenhuma significação. Nesse contexto, a indústria utilizava-se da alfabetização como um meio de treinamento de funcionários para o exercício de funções repetitivas e com altos níveis de coordenação motora. Os conceitos e definições atribuídas ao processo de alfabetizar mudariam ao longo dos anos, de acordo com a necessidade da sua sociedade.
Em nosso país, desde o final do século XIX, especialmente com a proclamação da República, a educação ganhou destaque como uma das utopias da modernidade. A escola, por sua vez, consolidou-se como lugar necessariamente institucionalizado para o preparo das novas gerações, com vistas a atender aos ideais do Estado republicano, pautado pela necessidade de instauração de uma nova ordem político e social; e a universalização da escola assumiu importante papel como instrumento de modernização e progresso do Estado-Nação, como principal propulsora do “esclarecimento das massas iletradas”. (MORTATTI, 2011)
A escola a partir daí, passou a ter como função alfabetizar para transformar o cidadão e encaminha-lo para uma sociedade que pede agora, por indivíduos pensantes e capazes de conviver numa nova perspectiva de sociedade. É nesse contexto, que se insere o letramento. Alfabetizar seguindo essa linha de raciocínio passou a fazer parte de uma estrutura incapaz de formar sujeitos que pudessem compreender e utilizar a escrita em situações cotidianas.
Para que sejam melhores compreendidas as mudanças ocorridas, são