Processo Igualdade
O nervosismo também atrapalhava o Santos técnica e taticamente. O time abusava da "ligação direita" (chutes da defesa direto para o ataque) e se precipitava em algumas finalizações.
Santos e Ituano atuaram com o mesmo esquema tático – 4-2-3-1. No Santos, Alison protegia os zagueiros Neto e David Braz, e assim Oswaldo de Oliveira liberava os laterais ao ataque. Cicinho, na direita, apoiou bastante e criou boas jogadas, ajudando a romper o "ferrolho" do Ituano na entrada da área.
O nervosismo não era "privilégio" do Santos. Antes dos 20 minutos de jogo, o Ituano recebeu três cartões amarelos – Rafael Silva, Cristian e Esquerdinha. O time de Itu tentava parar o jogo com muitas faltas e só assusta o Santos em bola parada, principalmente nas cobranças de falta do zagueiro Anderson Salles.
O Santos melhorou no final do primeiro tempo, quando teve três boas oportunidades – duas com Cícero e uma com Leandro Damião, que cabeceou a bola no peito do goleiro. O gol saiu aos 45 minutos em cobranças de pênalti. O camisa 8 sofreu a infração e pediu para bater mesmo errando um pênalti no primeiro jogo. O meia santista bateu com categorias no canto direito do goleiro para abrir o placar.
No segundo tempo, o Ituano mudou sua postura e saiu mais para o jogo. O time do interior teve uma grande chance após falha de Cicinho no meio-campo aos nove minutos, mas os atacantes se atrapalharam no momento da finalização e foram travados pela zaga santista.
No entanto, foi o Santos teve que as melhores oportunidades no segundo tempo. Geuvânio recebeu a bola na frente do goleiro Vágner, sem marcação, mas finalizou para fora do gol. O time ainda quase marcou o segundo gol em cabeçada de Cícero após cobrança de falta de Geuvânio. Apesar das boas oportunidades, a