Processo civil

EXMO (A). SR (A).
JUIZ (A) DE DIREITO
DA __VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG

MIGUELITO DA SILVA, brasileiro, solteiro, empresário, portador da carteira de identidade MG- 20.460.557, inscrito sob o CPF 029.768.999-90, residente na rua França, 78, bairro Floresta, CEP 33.340-050, na cidade de Belo Horizonte – MG, por seus advogados infra-assinados, vem promover a presente

AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS, pelo procedimento sumário, nos termos do art. 275, II, do Código de Processo Civil, em face de

JACOLINO MIGUEL, brasileiro, solteiro, professor, portador da carteira de identidade MG- 74.450.963, inscrito sob o CPF 739.458.116-00, residente e domiciliado na rua Augusta, 22, bairro Canadá, CEP 22.312-510, Belo Horizonte – MG, pelos fatos e fundamentos que se seguem:

-I-
DOS FATOS

No dia 22 de setembro de 2011, por volta das 18 horas e 40 minutos, o autor, que estava se dirigindo para sua faculdade, a fim de se submeter a uma avaliação, que teria inicio às 19 horas, parou no sinal, que estava vermelho no cruzamento da rua Ceará com Avenida Brasil. Ainda com seu carro parado, foi surpreendido por um SIENA ELX de placa GAG – 2414, de propriedade da parte ré, que ao fazer uma conversão

indevida na rua Ceará acabou por abalroar o carro do autor, um FIAT STILO placa ABM – 2017.

Após o ocorrido, a parte ré saiu de seu carro dizendo que a culpa pela colisão seria do autor, argumentando que Miguelito estava parado de forma inadequada, muito próximo a esquina, de tal forma que ela não poderia ter evitado uma colisão. Porém a via era de mão única, o que não permitia em hipótese nenhuma que o réu fizesse a referida conversão.

Surpreso diante da reação do réu, o autor também saiu de seu carro, argumentando que estava devidamente parado no sinal vermelho e por ser uma via de mão única, não tinha culpa pela colisão, e que a parte ré ao fazer a conversão indevida, que resultou na