Principais crises econômicas do Brasil 1946-1976
O alinhamento político pós-guerra definiu uma série de alianças do Brasil com Estados Unidos, a presença dos americanos passou a ser muito forte no Brasil.
Nessa época, ajudado pelo seu carisma junto a massa trabalhadora, Getulio Vargas retorna ao posto máximo, eleito pelo voto, retorna sua política nacionalista iniciada no Estado Novo, cria a Petrobrás, empresa estatal detentora do monopólio da importação e exportação do petróleo.
Em 1945 teve lugar o primeiro golpe anti-Vargas, que inaugurou o período democrático (1945-84), também nessa ocasião havia problemas na frente econômica. Por ocasião do golpe anti-Vargas a situação da economia não era crítica, e finalmente em 1964, a coincidência usual foi restabelecida: o golpe militar que salvou o país do comunismo e da reforma agrária foi perpetrado em meio a uma crise econômica que já era visível desde 1961.
Em 1956 Jucelino Kubistschek assumiu a presidência, sob proteção do exército. Estabeleceu como prioridade a concretização do seu Plano de Metas, o primeiro plano de ação econômica do Brasil. Consistia em atingir o desenvolvimento econômico nas áreas de energia, alimentação, transportes, indústria de base e educação. Previa também a construção da nova capital, Brasília, dentro do seu mandato. Usou esse Plano para estimular, coordenar e atrair a iniciativa do empresariado nacional e estrangeiro. Seu lema era “50 anos em 5”.
O Plano não obteve êxito nos setores da educação e alimentação em que eram previstos modelos agrícolas modernizantes; a política clientelista dos coronéis emperrava qualquer iniciativa inovadora. O desequilíbrio entre o campo e a cidade aumentou. A classe média criticava o governo, pois a inflação corroia seus salários. A construção de Brasília, assim como os investimentos estrangeiros recebidos para a industrialização, aumentou a dívida externa do País.
Dentro desse panorama, ao final do mandato de JK, é eleito Jânio Quadros, graças a sua