Argentina
Formação econômica do país até a 2º Guerra Mundial
A falta de uma sólida infraestrutura industrial, a escassez de capitais, a exportação fundamentada no setor primário, os conflitos sociais e trabalhistas e a instabilidade política foram alguns dos empecilhos à prosperidade de um país que, se não é subdesenvolvido, apresenta aspectos próprios das economias do Terceiro Mundo.
Na segunda metade do século XIX, a Argentina registrou rápido desenvolvimento econômico, com a colonização do Pampa e o início das exportações. Todavia, a distribuição das terras entre grandes latifundiários e pequenos proprietários e a ausência de uma autêntica classe média agrária cercearam a renovação técnica da lavoura. A economia argentina tendia à estagnação e a uma excessiva dependência das flutuações do mercado internacional. Essas deficiências estruturais ficaram patentes a partir de 1930, quando os mercados americano e europeu se fecharam aos produtos agropecuários.
Mudanças politicas e econômicas na década de 80
A crise na economia da Argentina na década de 80 pode ser analisada através
De alguns fatores que, segundo Silva (2004), vêm desde o final da década de 60.
O autor afirma que uma das dificuldades enfrentadas pela Argentina, que teve participação na grave crise vivenciada pelo país na década de 80, é a questão da violência social e política que acabaram por comprometer a estabilidade do governo e prejudicar as tentativas realizadas de combate à inflação. A violência, aliada à má administração das contas públicas, à política monetária branda, à tentativa de se implementar políticas ortodoxas e às crises do petróleo foram os motivos.
A economia argentina começou lentamente a perder terreno a partir de 1930, quando entrou na Grande Depressão, após a qual se recuperou lentamente. Políticas erráticas ajudaram a conduzir a graves crises de estagflação nos ciclos de 1949-1952 e 1959-1963, e o país perdeu seu lugar entre as nações prósperas do mundo, ao mesmo tempo em que