Pragmática na Filosofia
Resumo: A Pragmática, dentro da Filosofia, é uma ciência recente que se opõe à visão de que os conceitos humanos e o intelecto representam, por si mesmos, a realidade. Neste artigo analisar-se-á o paradigma da pragmática e seu possível emprego dentro da Jurisprudência, através de uma pesquisa bibliográfica e do método dedutivo. O vocábulo “pragmática” - provindo do grego - significa “práxis”, isto é: ação. A importância da Pragmática reside na prática e não somente no conhecimento, porque para esta ciência filosófica, se algo não tem fim ou funcionalidade determinada não ha então razão para que ela exista. Através de uma pesquisa bibliográfico-interpretativista e usando o método dedutivo se tentará elucidar se o paradigma pragmático é factível de empregar-se dentro da jurisprudência. assim se empregarão autores como Chauí, Alexy, Grice, Cabral e Austin, entre outros teóricos consultados.
1 INTRODUÇÃO
O Pragmatismo surge nos Estados Unidos da América no final do século XIX e seu principal paradigma era opor-se à visão de que os conceitos junto ao intelecto humano representavam a priori qualquer realidade. Desta forma, a Pragmática surgia em contraposição às teorias do Formalismo (Spinoza, Kant, etc.) e do Racionalismo (Descartes) caracterizando-se por sustentar que a verdade tem, como componentes essenciais, as consequências, sua utilidade no cotidiano e sua praticidade no emprego (Disponível em: http://www.filosofia.org/enc/fer/formalis.htm). Assim, com o advento do século XX, paradigmas do Iluminismo alemão e francês vão dando passo a novas teorias surgidas em outras partes do mundo como na Rússia, na Inglaterra e nos Estados Unidos. Se até meados do século XIX o racionalismo cartesiano sustentava que a razão era necessária para a aquisição do conhecimento, outros filósofos como Locke e Hume sustentavam que os conceitos procediam dos sentidos. Desta forma, segundo a teoria