Posicionamento biscoito Globo
O planejamento estratégico foi introduzido no mundo dos negócios após a segunda grande guerra mundial. Intensamente utilizado como instrumento eficaz para definição de estratégias e táticas de combate ao inimigo, esta experiência foi cuidadosamente transferida para o mundo dos negócios, mais especificamente para o campo de administração de empresas.
Mediante as alterações muitos freqüentes nas condições do ambiente externo com amplos reflexos nos ambientes internos das empresas, essas corporações do mundo dos negócios, pressionadas pelas acirrada concorrência, lançaram mãos desse eficaz instrumento de guerra para afrentar e combater seus concorrentes mais ferrenhos, buscando sua sobrevivência e desenvolvimento contínuo.
Essa passagem do planejamento estratégico do campo militar para o campo da administração, foi claramente interpretada pelo consultor americano Ewing W. Reilley, em seu artigo “Planejando a Estratégia da Empresa” quando afirma: “Os desafios de nossa economia dinâmica requerem um planejamento estratégico preparado de maneira similar ao que o Alto Comando das Forças Armadas... Cada vez mais, o
sucesso duradouro das empresas na adaptação às mudança ambientais e a rentabilidade e o crescimento dessas empresas dependem de um cuidadoso planejamento estratégico... Parece inevitável que o planejamento estratégico, o qual integra todos os aspectos da empresa e é baseado em uma análise dos ambientes interno, externo e futuro, irá representar um papel de crescente importância diante dos desafios e problemas da nossa dinâmica economia.” No início da prática de planejamento estratégico, em 1966, Marvin Bower, consultor de empresas e escritor, observou que
“os dirigentes comprometidos com um planejamento estratégico sistemático são altamente bem sucedidos porque pensam profunda, criativa e continuamente em termos da pergunta: O que estamos tentando fazer e como podemos fazer isto da