Platão e Sofistas
A morte de Sócrates. Obra do pintor francês Jacques Louis David (1746-1825)
Trabalho elaborado por:
Ana Soares nº2
Daniela Duarte nº7
Diana Rodrigues nº9
Mónica Teles nº24
Na cidade-estado de Atenas dos séculos V e IV a.C., a capacidade de argumentação era um fator decisivo na conquista do poder. Neste contexto apareceram os sofistas, que encontraram em Atenas o ambiente favorável para discutir e pôr em causa a tradição, o conhecimento, e a própria religião de então.
Os sofistas realizavam conferências para as classes dirigentes com ambições sociais e demonstravam as suas capacidades oratórias. O êxito dos sofistas ocorreu sobretudo junto dos jovens, nomeadamente os mais cultos e ricos, com ambições políticas.
Foi na crítica aos sofistas que Sócrates, mestre de Platão, desenvolveu o seu ensino, refutando as posições desses professores da retórica. Nos diálogos de Platão confrontam-se as ideias pragmáticas dos sofistas com as ideias de Sócrates, que defendia a filosofia como uma prática de vida, e não apenas uma arte de discursar.
Platão (428-347 a.C.) defendia conceções muito diferentes.
Quanto ao conhecimento, Platão identificava o conhecimento sensível – o que nos dá a aparência das coisas – com opinião ou doxa, mas não com o verdadeiro conhecimento. O objectivo do verdadeiro conhecimento é o que chamou Mundo das Ideias, a matriz original de todo o mundo sensível.
Segundo Platão, o conhecimento dessa realidade, que não pode ser feito a partir das sensações, pressupõe um processo gradual de perguntar e de responder a que chamou método dialético. Neste sentido, a linguagem e o discurso para investigar e dizer o que é o ser ou as ideias, e não para fazer prevalecer uma opinião em detrimento de outra ou