O sofista de Platão
Resumo Crítico do livro O Sofista de Platão
Para chegar a definição do que é sofista o diálogo entre o Estrangeiro e Teeteto tem como objetivo discutir o assunto definindo exemplos menores de tudo aquilo que os cercam e permitiriam classificar quem é o sofista segundo o escrito de Platão.
A análise partiu de temas pequenos para alcançar o mais grandioso, procurando desta maneira não só explicar o que é sofista mas também conceituá-lo com o raciocínio do estrangeiro que o caracterizou, associando-o ao pescador com o anzol, depois como caçador interesseiro de jovens ricos e também como comerciante e mercenário; utilizando sempre de repartições estes exemplos, porem” os objetos não podem ser repartidos".
No entanto o Estrangeiro propõe a definição de sofista a partir da técnica dando destaques ao nome de caçador de jovens ricos que recebem dinheiro por ensinar, comerciante de conhecimento, artista na arte da disputa, ou seja, são aqueles que purificam as opiniões que são obstáculos para a ciência. E ao que diz respeito do sofista ser um contraditor, porque dizem ser capaz de conhecer todos os assuntos, a qual o eleata explica ao seu amigo não ser verdadeiro.
Todavia ao chegarem a esta definição discutida pelos dois personagens, a qual poderá comprometer seu raciocínio estabelecendo sofista como produtor de falácias, e para continuar o estudo o hospede precisará ater ao conceito de ser e não ser pelo fato de se entrelaçarem, pois na discussão aparece a “imagem sendo igual ao verdadeiro (real) ”.
Parmênides postulou que o ser é e o não ser não é, inferindo a respeito do não ser como incognoscível e indeterminado, contudo o Estrangeiro refutará dizendo que o ser de certa forma não é e o não ser é. Assim Platão faz do estrangeiro um parricida, porque faz pelo diálogo o hospede explicar que o não ser não significa a negação absoluta, mas a alteridade do ser.
O raciocínio de Platão se constituiu a partir dos filósofos anteriores