Platão e Santo Agostinho
A filosofia grega é dividida em três momentos: pré-socrática, socrática e helenística essa que antecede a filosofia cristã. A pré-socrática visava um conhecimento mais abrangente a natureza, a socrática dar-se inicio a uma preocupação com o individuo, mas não o individuo que conhecemos hoje, mas sim um que era intrínseco a polis. Pois ele era a polis como um todo. A helenística é quando houve a dominação do Império Macedônico, onde os gregos perderam sua identidade, assim a filosofia helenística surge com a carência em se ter algo pelo o qual se identificar, trazendo a ideia de virtude e moral como o centro dos questionamentos.
Lembremo-nos que o período helenístico é um período longo que dura desde o século II a. C. ao século II d. C.. Dando inicio nessa época a Filosofia Cristã que trás vários pensadores da igreja na busca de afirma que Deus existe por meio natural, que o não crer Nele é algo impertinente. Como o próprio Santo Agostinho diz que a condição para alcançar Deus e a razão é necessário: “Crê para que a fé ajude o intelecto a entender; entender para que o intelecto procure a fé” (De Lib. Arb. I; 2,6).
Tratar-se-á com mais afinco a singularidade existente entre Platão com sua filosofia grega e Santo Agostinho com a filosofia cristã, que usa características de Platão, porém trazendo Deus como a verdade de tudo, onde tudo se leva a Ele.
O mundo das ideias e a Verdade Revelada
Platão explica-nos sobre o mundo das ideias onde tudo é perfeito e aqui no mundo sensível temos sombras imperfeitas das ideias originárias. Trazendo a reminiscência como a forma de poder saber que há algo mais elevado. Podemos explicar isso com o mito da caverna, que quando um dos homens resolve ir para fora da caverna foi algo liberado pela reminiscência que o instigou a ir à busca da verdade, deixando as sombras (cópias imperfeitas) do mundo sensível.
Ele deixa claro esse pensamento na teoria das participações das ideias quando