Platão e Santo Agostinho
1) Há diferenças e aproximações entre a Filosofia antiga de Platão e a Filosofia de Santo Agostinho ?
A filosofia que é naquele momento utilizada como ferramenta de explicação para o pensamento teológico, é, por Agostinho, explicada com um elo forte com o que Platão descrevia, este último, caracterizado pelo seu enfoque metafísico, defendia que a justiça era feita no mundo além da vida, e que o mundo da terra aplicava-se a verdadeira e divina justiça, mas uma injustiça, porém, no mundo metafísico a justiça seria efetuada pelos parâmetros divinos, que são os mais justos para Platão. Apesar de Platão ser de uma época na qual o monoteísmo não era o mais frequente, suas crenças eram bem vindas a visão de Agostinho, pois explicavam muitos pressupostos teológicos cristãos.
Deus criou tudo, e também é responsável pelo que não foi criado. Deus tem a sua justiça perfeita, e assim esta em nossas mentes, aquilo que deus nos transmitiu e que nos observamos como dele – perfeito, algo muito maior que todo ser humano reflete, este não só a divindade dele, mas o conceito de justiça que não podemos realizar, mas que sabemos que é o melhor. Sabe-se, portanto, que o verdadeiro significado de justo está num mundo não material, assim as imperfeições que cometemos são conhecidas como tais, mas, busca-se a opção que mais aproxime-se da divina, eterna. Neste processo pela busca da justiça mais adequada – menos imperfeita – devido imperfeições e desvios concebidos na origem humana, ocorrem injustiças e corrupções que geram desordem.
Este conceito também é defendido por Platão – em linhas gerias, mas tendo a divindade representado por deuses, não pelo Criador como no ramo cristão. Contudo, ele também defende a divisão dos mundos, e louva – diz virtuoso – o homem que vive buscando a elevação da alma, no sentido de aprimorá-la com seus atos e escolhas para tender ao que é divido – elevado.
Assim como Platão diz que quanto mais distante do que é