Platão e Santo Agostinho

358 palavras 2 páginas
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA
POLÍTICA E TEORIA DO ESTADO

RELATÓRIO DO DEBATE

Rebeca L. B. Salles ra 15012032

Santo Agostinho foi um filósofo que, vivendo no século V acompanhou a ruptura do Império Romano e a ascensão do cristianismo. Ele próprio se converteu ao catolicismo após ter estudado diversas manifestações religiosas – demonstrava inclusive interesse ao maniqueísmo, filosofia encontrada posteriormente em suas obras, como a dualidade entre Cidade dos Homens e Cidade de Deus. Sua filosofia foi fundamental para a patrística, que afirmava a filosofia cristã como o caminho para se chegar à verdade. Para Sto Agostinho, a política é uma ferramenta que garante o bem comum e segurança para os cidadãos. Ele afirma que o governante deve agir de tal modo que o povo veja e perceba nele alguém que se preocupa com sua sorte temporal. A vida em sociedade seria decorrida das necessidades adquiridas por sua corrupção,Os cidadãos devem se sentir aparados por leis e sistemas de governo.
Os príncipes seriam ministros de Deus, manifestando suas vontades. Não nega que toda a sociedade seja corrupta, mas a igreja é a representante divina. “Sendo o poder exercido por pecadores, a política necessita da graça de Cristo”. Portanto, o príncipe, utilizando-se da iluminação divina, deveria conduzir a Cidade dos Homens (gerada pelos descendentes de Caim, formada por pecadores, corrupta e regida pelo amor próprio) para a Cidade de Deus (proveniente dos descendentes de Abel, regida pelas leis divinas, onde há a perfeição e o amor de Deus). Traça-se aqui, um comparativo entre a Cidade dos Homens e Cidade de Deus de Sto Agostinho com o mundo Sensível e mundo Inteligível de Platão. A cidade dos Homens, terrena, poderia ser analisada pela mesma perspectiva do mundo sensível de Platão, na qual a materialidade seria imperfeita, enganosa e em constante estado de mudança. Já a Cidade dos Homens é assemelhada ao mundo Inteligivel, atingível pela apuração

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