plantio e consumo de alimentos transgênicos
Existe um grande debate sobre a produção e comercialização de alimentos transgênicos. Você sabe por que este assunto é tão polêmico?
Vamos às definições: transgênicos ou Organismos Geneticamente Modificados ou OGM são aqueles organismos que adquiriram, pelo uso de técnicas modernas de engenharia genética, características de um outro organismo, algumas vezes bastante distante do ponto de vista evolutivo.
Por exemplo, se isolarmos os genes que determinam a cor da casca da maçã e os pusermos numa banana, teremos uma banana que ao amadurecer não será amarela, mas sim vermelha. Assim, esta banana vermelha passará a ser considerada um alimento transgênico.
Outros exemplos de transgênicos podem ser encontrados no artigo “Alimentos transgênicos: solução ou problema?” no número 17 desta Revista.
Os transgênicos não surgiram apenas por mera curiosidade de cientistas, mas principalmente pela necessidade de aumentar a produção de alimentos. Uma planta com maior teor de nutrientes poderia saciar a fome e trazer benefícios à saúde. Além disso, é possível aumentar a produtividade agrícola sem aumentar a área cultivada, o que, evidentemente, aumentaria os lucros dos produtores, sem afetar áreas de preservação ambiental.
A primeira planta transgênica foi obtida em 1983, com a incorporação de um DNA de bactéria. Já em 1992 foi obtido um tomate transgênico, com deterioração retardada que, em 1994, passou a ser comercializado nos Estados Unidos da América, abrindo caminho para a soja resistente a herbicida, o milho, a batata e centenas de outras possibilidades. Não há dúvida de que estas técnicas chegaram para ficar, embora desde o início tenha havido grande polêmica sobre o seu uso.
Em janeiro de 1995, foi regulamentada a primeira lei de biossegurança brasileira, que estabelece a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), suas atribuições e competências. Recentemente, foi aprovada uma nova lei de biossegurança (Nº. 11.105) que estabelece