PETIÇÃO JUNTADA
AUTOR, QUALIFICAÇÃO, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com endereço no rodapé da presente, propor, a presente
MEDIDA CAUTELAR PREPARATÓRIA DE ARROLAMENTO DE BENS C/C LIMINAR, com fundamento no art. 855 e ss., do CPC, em face de
RÉU QUALIFICAÇÃO, pelos motivos que passa a expor:
DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
O requerente é lavrador e está separado de sua companheira, que está na posse de todos os bens do casal e nega a partilhar os bens adquiridos na constância da união estável, como será demonstrado abaixo.
Desse modo, encontra-se no momento impossibilitado de arcar com às custas e despesas processuais sem prejuízo de seu próprio sustento, nos termos da Lei 1060/50 e declaração em anexo, assim, faz jus aos benefício da justiça gratuita.
DOS FATOS
O requerente conviveu maritalmente com a requerida desde ......, vindo a romper a convivência em meados de ........, cumpre acrescentar, da união não tiveram filhos, todavia, adquiriram bens passiveis de serem partilhados.
Importa mencionar, que o casal residia no .
DO DIREITO
DO CABIMENTO
A pretensão do requerente encontra respaldo jurídico no art. 855, 856 e, § 1º do art. 856, do Código de Processo Civil , in verbis:
Art. 855. Procede-se ao arrolamento sempre que há fundado receio de extravio ou de dissipação de bens.
Art. 856. Pode requerer o arrolamento todo aquele que tem interesse na conservação dos bens.
§ 1o O interesse do requerente pode resultar de direito já constituído ou que deva ser declarado em ação própria.
In casu, a qualidade de interessado do requerente mostra-se evidente, haja vista que conviveu em união estável com a requeria durante vários anos e juntos construíram patrimônio, que esta na posse da requerente, sendo dissipado.
A união estável é reconhecida pela nossa Constituição Federal em seu