O homem dos lobos
LUZIA IVONE RICARDO DO NASCIMENTO
ATIVIDADE DA DISCIPLINA DE PSICOPATOLOGIA II
PROFESSOR: Rafael Alexandre Prado
SINOP/MT
2014
O HOMEM DOS LOBOS: Um atendimento polêmico O homem dos lobos desde muito cedo apresentava os mais diversos sintomas psíquicos como: obsessões, sentimentos de perseguição, fobia de lobos, inibições, crises de angustia, fantasias sadomasoquistas e uma curiosa depressão que alcançava seu ápice todos os dias às 5 horas da tarde. O caráter genético de seus problemas psíquicos pode ser verificado na família, alguns parentes próximos (como seu pai, um tio e um primo) apresentaram problemas psíquicos. Além disso, há causas ambientais que dispararam o gatilho para o agravamento do seu estado: Cuidadores ausentes (cuidado por três babás), jogos sexuais com a irmã mais velha Anna, ameaças das babás e as lembranças do ato sexual entre o pai e a mãe. Os primeiros sinais de uma neurose grave se iniciaram aos 10 anos de idade. Porem, seu quadro se agravou após os suicídios da irmã Anna e do pai. Depois desses acontecimentos ele mergulhou em uma depressão que o levou a várias internações.
Segundo, Paulo Dalgalarrondo (2008, p.320) “No centro de todas as neuroses, está a angústia. O homem neurótico vive os conflitos humanos fundamentais de forma particularmente dolorosa e recorrente”.
Na CID-10, o capítulo F42, trata do transtorno obsessivo-compulsivo
“O aspecto essencial desse transtorno são pensamentos obsessivos ou atos compulsivos recorrentes. Pensamentos obsessivos são ideias, imagens ou impulsos que entram na mente do indivíduo repetidamente de uma forma estereotipada. Eles são quase que invariavelmente angustiantes (porque são violentos ou obscenos ou simplesmente porque são percebidos como sem sentidos)”. (CID-10, p.140)
A hipótese diagnostica é F42 Transtorno Obcessivo-compulsivo. Freud afirmou que as práticas religiosas são idênticas as obsessivas há