Perspetiva moral de kant

1123 palavras 5 páginas
Perspectiva moral de Kant

Ao contrário de Aristóteles, Kant não concebe a felicidade como fundamento da moralidade. Afirma que não é por desejar alcançar a felicidade que o ser humano deverá agir moralmente.
Reconhece que todos os Homens são capazes de realizar actos morais, são seres racionais possuidores de uma faculdade que pode ser usada para conhecer (razão teórica) e para orientar o agir, isto é, ordenar o que se deve fazer (razão prática, normalmente chamamos de consciência).

A vontade Humana

A vontade humana possui livre arbítrio, isto é, a possibilidade de escolher. Segundo Kant, existem no ser humano três tipos de inclinações: - tendência ou inclinação para a animalidade (influências/necessidades do corpo); - tendência ou inclinação para a humanidade (influências das sociedade); - tendência ou inclinação para a personalidade (influências auto-impostas pela razão prática).

Se as influências a que a vontade cede forem exteriores à razão prática (inclinações), a vontade desvia-se do que deveria ser a sua finalidade (personalidade).

A boa vontade

Uma vontade boa é uma vontade que, em todas as circunstâncias, decida e escolha de forma absoluta e incondicional, isto é, que só respeite as exigências da razão prática e o que ela ordena (personalidade). É preciso fortalecer a vontade para que ela só escolha o que deve, o que é próprio da natureza humana – obedecer ao que a razão prática ordena, isto é, respeitar o dever e não procurar a satisfação dos interesses aos impulsos sensíveis, etc.
O que faz a nossa vontade ser boa é a opção pela personalidade, isto é, a acção realizada tendo em vista as exigências da razão prática, aquilo a que Kant chama LEI MORAL ou acção por dever.
Kant vai ao ponto de distinguir moralidade de legalidade, para salientar a dignidade das acções morais. Uma acção que respeite as normas é uma acção boa.

Exemplo

Um comerciante que não especula com os preços e que exerce a sua

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