tica Kant
Todas as teorias morais segundo as quais certas ações
devem ou não devem ser realizadas independentemente das consequências que delas resultem. Opõem-se ao consequencialismo porque definem que
os atos são intrinsecamente corretos ou incorretos.
A perspetiva de I. Kant (1724-1804)
Filósofo alemão, contemporâneo
da Revolução Francesa e do
Século das Luzes.
A ética racionalista de Kant é um
exemplo de ética deontológica.
A perspetiva de I. Kant (1724-1804)
Só a boa vontade é boa em si
mesma.
Uma boa vontade é uma vontade
que age por dever.
A ação por dever é a ação
praticada por puro respeito à lei em si mesma.
A perspetiva de I. Kant (1724-1804)
Kant distingue ação por dever
(ação moral) de ação conforme ao dever (ação legal).
O que determina a moralidade
da ação não é o fim a atingir mas o querer que a origina.
A perspetiva de I. Kant (1724-1804)
A razão prática não é santa: atua
segundo imperativos.
Os imperativos podem ser de
duas naturezas distintas: imperativos hipotéticos e imperativos categóricos.
A perspetiva de I. Kant (1724-1804)
O imperativo hipotético
prescreve que uma ação é boa porque é um meio necessário para conseguir algum propósito ou fim.
O imperativo hipotético é
particular e contingente.
«Se queres X, então terás de
fazer Y».
A perspetiva de I. Kant (1724-1804)
O imperativo categórico
prescreve que uma ação é boa se for realizada por puro respeito à representação da lei em si mesma. O imperativo categórico é
universal e necessário.
«Deves fazer X, sem mais».
A perspetiva de I. Kant (1724-1804)
Imperativo categórico:
Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal.
O imperativo categórico é o
único critério válido que devemos seguir para decidir se um ato é ou não moralmente permissível. A perspetiva de I. Kant (1724-1804)
A ética kantiana é formal e
centrada na autonomia da vontade. A lei moral