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Será que os animais não humanos são dignos de consideração moral?

Introdução
Este ensaio filosófico tem como problema em discussão se os animais não humanos são dignos de consideração moral. Ainda hoje há uma grande dispersão de opiniões entre as pessoas que acham que os animais não humanos têm direitos e os que discordam.
Com a realização deste ensaio mostrarei a minha posição a favor desta premissa.

Desde, não há muito tempo, foram estabelecidas regras e direitos bem definidos de modo a que não haja discriminação entre os seres humanos com o fundamento da diferença. “Se aceitarmos o princípio da igualdade como uma base moral sólida das relações com os outros representantes da nossa espécie, teremos também de o aceitar como base moral sólida das relações com aqueles que não pertencem à nossa espécie -- os animais não humanos.”1

Ou seja se usarmos o princípio de igualdade como base moral, não o poderíamos aplicar só à nossa espécie.

A questão principal pela qual há o problema de saber se os animais não humanos devem ser dignos de consideração mural é a racionalidade do homem, uma vez que dentro dos seres vivos foi criado uma hierarquia, sendo o ser Humano a espécie superior.
Os animais têm sido utilizados para vários fins para o ser humano: alimentação, testes de produtos cosméticos, para investigação nas áreas das ciências, entretenimento.
Partilhamos o planeta com outros animais e as nossas ações têm um enorme impacto nas suas vidas, provocamos frequentemente as suas mortes mas também um sofrimento prolongado e intenso.
A exploração excessiva de animais não humanos para nosso benefício, levou os filósofos a questionarem-se sobre as nossas obrigações para com os estes.
Para responder a este problema vou abordar três perspetivas diferentes, completando-as com o especismo que se e a senciência, com o objetivo de saber se os animais não humano são dignos ou não de consideração mural, e se têm, quais os seus direitos e quais os nossos