ensaio filosofico
Ao longo deste trabalho debruçar-nos-emos na análise dos critérios de apreciação da moralidade dos atos humanos, a partir de uma análise comparativa de duas perspetivas filosóficas – o utilitarismo e deontologismo. Para fazer esta análise, partiremos do problema que nos foi indicado “Será que na ética só contam as intenções?” Para compreender melhor este problema que nos foi indicado iremos recorrer a um dilema moral: “Alberto sabe que o João é infiel à sua mulher. Constantemente o João gaba-se junto dos seus amigos das suas várias relações extramatrimoniais. Para Alberto, o facto do João se gabar que trai a mulher revela que este não tem escrúpulos nenhuns. Pior ainda, é que Alberto é amigo de longa data da mulher do João e tem pena que esta seja a ser humilhada desta forma pelo marido. O Alberto debate-se assim com um dilema moral:
1ª opção - por um lado, se conta a verdade, tem consciência que vai causar um enorme desgosto á mulher do João.
2ª opção - por outro, se não conta a verdade, tem consciência que está a pactuar com a mentira do João. Perante estes dois dilemas o Alberto decide dizer a verdade, porque considera que só contando a verdade está a cumprir o seu dever, ou seja, considera que dizer a verdade é mais importante do que causar um desgosto.” Será que o Alberto agiu bem?
Deste modo, para conseguirmos compreender o problema do qual partimos, bem como do dilema moral que apresentamos, inicialmente iremos apresentar de forma estruturada as teses que pretendemos defender, os argumentos a favor de determinadas proposições, apresentar as principais objeções a favor dos argumentos que apresentamos, dizer o que há de errado com as objeções e finalmente, terminaremos com uma breve conclusão.
Com este ensaio pretendemos dar respostas/argumentos ao problema inicial, ou seja, tentar explicar: o que é que faz com que uma ação seja boa; tentar compreender quais são os critérios que nos permitem tomar boas decisões;