Perspectiva integrativa
A Escola Sócio – técnica
A Abordagem Sócio – Técnica
A abordagem sócio – técnica nasceu das experiências de um grupo de pesquisadores (sociólogos e psicólogos) do TAVISTOCK
INSTITUTE OF HUMAN RELATIONS, junto às minas de carvão de Durham, ao norte da Inglaterra, no ano de 1949.
Oportunamente analisaram os problemas que ocorreram com a mecanização do processo produtivo até então utilizado na mineração. Os pesquisadores analisaram cuidadosamente os processos de extracção e o resultado dessas pesquisas foi publicado em 1951 e foi a formalização da primeira análise sócio – técnica.
Alguns anos depois, na aldeia de Chopwell, os pesquisadores presenciaram um outro tipo de organização do trabalho, através de grupos autónomos, com alternância de papéis e turnos e com um mínimo de supervisão.
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Essa forma de organização do trabalho constituía uma ruptura em relação à tendência de um maior fraccionamento de tarefas e burocratização que se julgava, indissoluvelmente, ligada à crescente mecanização e à evolução tecnológica e operacional.
Surgiu, então, o conceito de escolha organizacional. Ao contrário do que prega a administração científica, o projecto de trabalho não coube somente a especialistas.
Embora não interferindo no projecto das máquinas, a concepção da organização do trabalho em Chopwell coube aos próprios mineiros, aos trabalhadores.
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Organização como um sistema:
• Conjunto de subsistemas interdependentes e inter-relacionados;
• Aberto (com entradas e saídas) e dinâmico (retroacção, controlo, busca permanente de equilíbrio);
• Os gestores têm que encarar a organização como um todo
Dinâmico e tentar antecipar os impactos das suas decisões, esperados ou não;
• A mudança de um elemento afecta os outros elementos.
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Conclusões:
Podemos dizer que a noção de sistema aberto sócio – técnico tem em conta, simultaneamente:
• O ambiente da empresa,
• Os elementos técnicos e sociais.
Incide sobre o carácter