penas alternativas
O fim da Segunda Guerra trouxe um grande prejuízo ao continente Europeu. Sendo o maior palco dos conflitos, o Velho Mundo fez parte de números inimagináveis. O conflito contabilizou um gasto total de 413, 25 bilhões de libras, fabricou mais de 296 mil aviões e 53 milhões de toneladas de equipamentos navais.
A crise levou os países capitalistas a tomarem medidas protecionistas visando salvar os mercados internos das importações estrangeiras, ocorrendo uma verdadeira guerra tarifária. A produção mundial, reduziu-se em 40%, sendo que a diminuição do ferro atingiu a 60%, a do aço 58%, a do petróleo 13% e a do carvão 29%.
O desemprego grassou nos principais países industrializados: 11 milhões nos Estados Unidos, 6 milhões na Alemanha, 2 milhões e meio da Inglaterra e um número um pouco superior na França; Como a economia já estava suficientemente internacionalizada (com exceção da URSS que se lançava nos Planos Qüinqüenais) todos os Continentes foram atingidos, aumentando ainda mais a miséria e o desemprego. A América Latina por exemplo teve que reduzir em 40% suas importações e sofreu uma queda de 17% em suas exportações.
Por outro lado, existiram aquelas nações que viram no sangrento conflito uma grande oportunidade de ganho econômico. Os canadenses fabricaram mais de 16 mil aviões e 3 milhões de navios. Em curto espaço de tempo, ampliou sua indústria de metais pesados, principalmente nas áreas de alumínio, níquel, cromo e aço. Os Estados Unidos, considerado o maior beneficiário, dobrou o seu parque industrial nos anos de guerra.
A Alemanha foi o pivô no conflito que teve tanto na Primeira Guerra Mundial como na Segunda Guerra. O país mergulhou numa grande crise tanto econômica como social, em consequência da Primeira Guerra Mundial. Foi criado assim condições ideais para o surgimento do nazismo: grave crise econômica; revanchismo, principalmente contra a França, pelas humilhações impostas pelo Tratado de Versalhes; nacionalismo;