PADRÃO DE BELEZA: VÍTIMA DO CAPITALISMO
PADRÃO DE BELEZA COMO VÍTIMA DO CAPITALISMO: A MODA E A MÍDIA
Durante toda história humana considerada civilizada, a mulher sempre foi identificada com a preocupação de se sentir mais bonita de acordo com os padrões estabelecidos por sua época em seus respectivos espaços. Observa-se que a roupa, assim como os demais adornos que as acompanham durante as distintas épocas de sua valia, conseguem transmitir muito mais que o ato de vestir-se, de acompanhar tendências impostas pela mídia ou pelo próprio sistema capitalista que estamos incluídos diretamente, indiretamente ou ainda sutilmente que seria quando o mesmo consegue manipular a grandiosa massa a comprar ou se inserir-se em determinadas modas, sem usar termos diretos, apenas trabalhando com o imaginário da sociedade, aqui em especial a feminina, que de maneira ingênua se deixa levar acreditando que tem um próprio estilo de se vestir ou de agir, onde na realidade não passam de imposições que cercam este cenário do belo em oposição do que viera a ser considerado feio.
A ideia de felicidade também é um grande alvo do consumismo, diria o maior. Tendo em vista que a satisfação idealizada pelas classes dominantes, é uma felicidade descartável no sentido de mudanças ditas necessárias, do que ontem foi moda, agora não é mais, da responsabilidade do precisar de um determinado produto, passar a somente do querer mais um. Assim como a ideia de felicidade é associada a ideia do ter, ao invés do ser, este mesmos canais massificadores da mídia exercem sobre as mulheres um grande apelo pela juventude eterna, a beleza efêmera, a etiqueta como identidade.
Mais do que uma relação conhecida no dia a dia contemporâneo, a questão sobre a beleza é uma questão histórica, onde esta problemática envolve relações de poder. Essas relações expressam construções, ao mesmo tempo que sugerem as desconstruções de valores, sejam