Estética e Imagem Corporal
O ser belo é considerado efêmero, de forma que o padrão de beleza é empregado de acordo com cada época, mulheres que hoje são consideradas acima do peso já foi o padrão de beleza de outra época. Foi na revolução industrial que começam preocupar-se com a “boa aparência”. Na sociedade contemporânea a busca pela estética perfeita, pela garantia da juventude vem imperando cada vez mais. O grande apelo para obtenção desses padrões é estipulada pela mídia e pelo capitalismo.
Imagem corporal é definida como imagem que se tem na mente sobre o tamanho e a forma do próprio corpo, incluindo sentimentos em relação a essas características e às partes constituintes do corpo. Pode ser dividido em dois componentes: o perceptivo, que refere-se à imagem que é constituída na mente e o atitudinal que diz respeito aos sentimentos, pensamentos e ações em relação à imagem do corpo. Estudos tentam entender quais fatores têm papel no desenvolvimento e na manutenção de distúrbios da imagem corporal e que levam aos transtornos alimentares. Destacando-se os sociais, interpessoais e biológicos, com internalização dos ideais da mídia, que tem o poder de persuadir os jovens e disseminar e obrigar os indivíduos a seguirem padrões sócias. O ideal do corpo passou por mudança substancial no meio século passado, com a propagação de atratividade representada como magreza para as mulheres e corpo musculoso para os homens. O sobrepeso possou a ser alvo de discriminação em vários meios e é estigmatizado como preguiça e falta de disciplina e motivação.
Os padrões de beleza mudam com o tempo, sendo os atuais onipresentes e estendem-se a toda a comunidade, além de serem inatingíveis para a maioria dos indivíduos. Muitas vezes, a pressão para atingir o suposto corpo ideal leva à piora da imagem corporal.
As influências socioculturais podem induzir ao desejo de um corpo magro e à insatisfação corporal. Ironicamente, enquanto o corpo ideal continua a ser promovido pela mídia e pelo