Oralismo, Comunicação total, Bilinguismo na escolarização dos surdos.
O referido texto vem nos apresentar a função da língua de sinais na vida do pessoa surda, especificamente em sua escolarização, e o processo histórico por qual passou para chegar até ao que se apresenta hoje.
Vale salientar que a Língua Brasileira de Sinais e sua relação com a educação dos surdos vêm sendo realizadas com mais ênfase apenas nas últimas duas décadas no Brasil, e com mérito da comunida surda que com muita luta vem vencendo a opressão e imposição dos ouvintes.
Quanto à escolarização, a inclusão escolar é um movimento que faz valer a inclusão social, no sentido de diminuir as práticas discriminatórias e excludentes. A escola tem que atender às necessidades educacionais dos alunos surdos, e nesse sentido a escola bilíngue e bicultural tem sido vista com a que melhor garante as condições aos alunos surdos.
Tratando-se de história da educação dos surdos, houve predomínio do oralismo, na década de 1980 surgiu à comunicação total, e no final de 1990 o bilinguismo.
ORALISMO
Oralismo é uma abordagem educacional que visa a integração da comunidade surda na comunidade ouvinte, enfatizando a língua oral do país, e busca a “ reabilitação” da criança surda em direção a normalidade. Nesse período ser surdo não era normal- era um ouvinte com defeito- e a criança passava por penosos processos para tentar adquirir a fala. Assim foi levado por caminhos terapêuticos que poderiam garantir seu desenvolvimento.
Nesse momento da história os alunos surdos foram proibidos de usar sinais tanto na escola, como nos núcleos familiares.
O ensino oralista negava a surdez e enfatizava o ensino da fala, realizando práticas pedagógicas reparadoras e corretivas da surdez, tentando aproximar o surdo do modelo ouvinte , negando a surdez e a língua de sinais.
Nas décadas de 50 e 60 no Brasil, o governo preocupava-se com o progresso do país, tendo como meta o combate ao analfabetismo. Nesse contexto ,se para os ouvintes interessava ler e escrever, para o surdo