Trabalho Libras

Um pouco de história
Ao final da aula, o aluno terá aprendido sobre os principais momentos da educação de surdos, bem como a forma que as diferentes visões de surdez influenciaram nesse processo educacional.
As visões de surdez na Antiguidade
A ideia social de surdez, desde a Antiguidade, na maioria das vezes destacava apenas seus aspectos negativos. Os surdos eram vistos das mais variadas formas:
A partir de sentimentos como piedade e compaixão
Como pessoas que foram castigadas pelos deuses
Como pessoas enfeitiçadas
Em função dessa diversidade de visões, muitos surdos eram abandonados por suas famílias ou até mesmo sacrificados.
Quando tudo começa a mudar...
As crenças que ditavam que os surdos eram primitivos e não poderiam ser educados permaneceu até o século XV e fez com que vivessem sem direitos, à margem da sociedade.
O século XVI apresenta os primeiros educadores de surdos. Pode-se dizer que o primeiro deles foi Cardano, que acreditava ser um crime não instruir o “surdo-mudo” (sim, naquela época pensavam que o surdo também era mudo). Mas, um dos grandes nomes da educação de surdos surgiu na Espanha, ainda no século XVI.
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O monge beneditino Ponce de Leon deixou sua marca na história, pois conseguiu ensinar quatro surdos filhos de nobres a falar grego, italiano e latim, além de conceitos de física e astronomia. Leon desenvolveu uma metodologia educacional que usava datilologia (representação manual das letras do alfabeto), escrita e a oralização, além de criar uma escola de professores surdos.
Em 1750, surge na França, mais um nome notório: Abade Charles Michel de L’Epée. O Abade L’Epée se aproximou dos surdos que andavam sem rumo pelas ruas de Paris e aprendeu a língua de sinais utilizada por eles. Com base em seus estudos, criou os “Sinais Metódicos” – combinação da língua de sinais com a gramática sinalizada da língua francesa. L’Epée obteve um grande sucesso na educação de surdos chegando a transformar sua casa em escola