Linguagem de sinais
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1. I NTRODUÇÃO
Estamos iniciando a disciplina Língua Brasileira de Sinais e, desde já, é importante você saber que dominar uma língua não se restringe a conhecer palavras ou mesmo frases. O domínio de uma língua exige sua aquisição na totalidade, além da fluência. É, também, sobre isso que vamos conversar durante este estudo.
Especificamente em relação à língua de sinais, não basta adquirir vocabulário em sinais, mesmo que ele seja amplo.
A língua de sinais é produzida na modalidade visual-espacial, diferentemente da língua majoritária dos diferentes países, pois essas são produzidas na modalidade oral-auditiva. Além dessa diferença, a língua de sinais é a língua de uma comunidade culturalmente diferente dos ouvintes: a comunidade surda.
Portanto, para aprendê-la de fato, é necessário, além da participação em um curso, o contato com a comunidade de surdos. O domínio da língua de sinais dependerá, também, do conhecimento da cultura surda.
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© Língua Brasileira de Sinais
Assim, acredita-se que um curso de língua de sinais deva ser ministrado por um surdo capacitado para a função e por um profissional ouvinte com formação para ministrar os conteúdos teóricos sobre a língua. Entretanto, essa estrutura só é possível na modalidade presencial.
Para este curso a distância, buscou-se garantir as condições mais próximas das desejáveis, anteriormente descritas. Cabe destacar que o cumprimento desta disciplina não elimina a importância de você realizar um curso de Libras presencial, no qual poderá interagir com o surdo e ter contato com a comunidade surda.
Acredita-se que um estudo teórico acerca da língua de sinais deva partir de uma base teórica sobre a história da educação dos surdos e sobre a importância da língua de sinais para a vida e para a escolaridade dos alunos com surdez.
O estudo de tais aspectos justifica-se uma vez que eles evidenciam a relevância da língua de sinais para a pessoa surda e,