Escolarizacao dos surdos
Oralismo
É uma abordagem que visa à integração da criança surda na comunidade ouvinte, enfatizando a língua oral do país. Seu objetivo é fazer a reabilitação da criança surda em direção a normalidade negando desta maneira a aquisição da fala.
A surdez é vista como deficiência que pode ser minimizada pelo desenvolvimento da função auditiva, que possibilitaria a criança o aprendizado a língua majoritária do Brasil é a língua portuguesa integrada aos ouvintes. O oralismo vê o surdo como ouvinte com defeito e acredita que o que os surdos podem se igualar aos ouvintes e como isso o surdo deixasse de ser surdo e aprendesse a falar e que a ausência da fala os difere dos ouvintes.
Os alunos surdos foram proibidos de utilizar os sinais nos ambientes escolares e em seu ambiente familiar, os clínicos orientavam as famílias de proibir o uso dos sinais e também o contato com os surdos. Além de tudo isso enfatizava o ensino da fala em detrimento lingüístico e entendiam que a língua de sinais seria de segunda categoria.
Os professores eram orientados a ensinar através do oralismo que dificultava a aprendizagem destas crianças.
Os políticos da década de 1950 e 1960 não se preocupavam só queriam acabar com analfabetismo no Brasil, se para ouvintes o importante era saber ler e escrever para os surdos seria aprendizagem da fala, possibilitando uma igualdade e a convivência com os ouvintes.
Com o tempo foi mostrado que os surdos não apresentavam resultados acadêmicos satisfatórios.
Mesmo com a proibição os surdos insistiram em usar em contextos informais e nas comunidades surdas, desta maneira foi fortalecida e como conseqüência conquistou a oficialização da Língua Brasileira de Sinais ocorrida em 2002 com a lei n 10. 436 em 22 de dezembro de 2005 referida e regulamentada decreto n 5.626\05.
Como o oralismo não obteve resultados satisfatórios surgiu uma nova corrente que é: comunicação total.