Oralismo
Introdução
A educação e a integração do surdo junto à sociedade é um assunto polêmico, principalmente pelas dificuldades que impõe e por suas limitações. As propostas educacionais direcionadas para o sujeito surdo têm como objetivo proporcionar o desenvolvimento pleno de suas capacidades; contudo, não é isso que se observa na prática. Diferentes práticas pedagógicas envolvendo os sujeitos surdos apresentam uma série de limitações, e esses sujeitos, ao final da escolarização básica, não são capazes de ler e escrever satisfatoriamente ou ter um domínio adequado dos conteúdos acadêmicos.
Oralismo
O Oralismo é uma abordagem que visa à integração da criança surda na comunidade ouvinte, enfatizando a língua oral do país. O objetivo desta abordagem é fazer a reabilitação da criança surda em direção à normalidade, negando, dessa maneira a surdez e enfatizando, predominantemente, a aquisição da fala.
Hoje, o oralismo é muito criticado. Em outras palavras, o oralismo vê o surdo como um ouvinte com defeito e entende que a aquisição da oralidade representa a possibilidade de igualar os surdos aos ouvintes. É como se o surdo deixasse de ser surdo ao aprender a falar, já que é a ausência da fala o aspecto que o difere dos ouvintes. Ao longo da historia, por influencia do oralismo, alunos surdos foram proibidos de utilizar os sinais nos contextos escolares e nos núcleos familiares. Sabe-se que os médicos, fundamentados no oralismo e na visão clínico-terapêutica, orientavam as famílias a proibir o uso dos sinais, bem como o contato com outros surdos. Comunicação Total
A Comunicação Total é a prática de usar sinais, leitura orofacial, amplificação e alfabeto digital para fornecer inputs lingüísticos para estudantes surdos, ao passo que eles podem expressar-se nas modalidades preferidas (Stewart 1993, p. 118). O objetivo é fornecer à criança a possibilidade de desenvolver uma