oleo de folhelho
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo apresentar breve análise sobre os métodos de extração do óleo de folhelho e como essas técnicas de extrações, tem provocado preocupações quanto aos impactos ambientais, já que no processo usa-se um recurso natural insubstituível a água, e onde a mesma corre o risco de contaminação, assim também consecutivamente os outros recursos naturais existentes, devido adição de produtos químicos no processo.
Óleo de Folhelho
Uma nova fonte de combustível fóssil está mudando o panorama energético de alguns países e promete ser o início de uma nova era no panorama energético mundial: o gás natural extraído de folhelho (shale gas, em inglês).
Folhelho é uma rocha argilosa de origem sedimentar; xisto é uma rocha metamórfica, de outra origem, portanto. Mas, há uma longa e equivocada tradição brasileira, inclusive entre técnicos da Petrobras, de chamar folhelho (shale) de xisto (schist), daí se falar muito em gás de xisto. O óleo extraído do folhelho betuminoso é chamado de querogênio e tem as mesmas utilizações do petróleo. As reservas em folhelho representam 10% do total do petróleo e 32% do gás disponíveis no planeta, segundo a Agência de Estudos sobre Energia dos Estados Unidos.
Mais de trinta países possuem reservas de gás em folhelho, mas poucos aproveitam comercialmente essa fonte de energia. As maiores reservas mundiais estão na China (36,1 trilhões de metros cúbicos), que só em março de 2012 perfurou seu primeiro poço. O segundo colocado em reservas são os Estados Unidos (24,4 trilhões de metros cúbicos), seguindo-se o México (19,3 trilhões) .
A extração do gás contido no folhelho utiliza duas técnicas. Uma é a chamada fratura hidráulica (fracking, em inglês) e consiste em fraturar as finas camadas de folhelho com jatos de água sob pressão. A água recebe adição de areia e de produtos químicos que mantêm abertas as