xisto
O gás do folhelho responde, por enquanto, por apenas 8% da eletricidade gerada nos EUA. Segundo a Agência Internacional de Energia, a partir de 2035 ele poderá atender 8% da demanda mundial. Em 2000, o gás de xisto representava 1% do total de gás natural consumido nos Estados Unidos, mas hoje corresponde a 16%. Em 2035, poderá chegar a 46%, tornando aquele país autossuficiente em gás natural.
Os gráficos mostrados acima mostram motivos para o investimento na produção de gás de xisto no Brasil: O primeiro gráfico mostra que até 2040 mundialmente o gás terá o maior crescimento na utilização para geração de energia elétrica; o segundo representa a demanda de energia mundial por tipo de combustível, mostrando que o gás também terá influente crescimento na sua utilização em outros setores além da geração de energia elétrica.
A extração do gás contido no folhelho utiliza duas técnicas. Uma é a chamada fratura hidráulica (fracking, em inglês) e consiste em fraturar as finas camadas de folhelho com jatos de água sob pressão. A água recebe adição de areia e de produtos químicos que mantêm abertas as fraturas provocadas pelo impacto, mesmo em grandes profundidades. A segunda técnica é