Xisto
Felipe Augusto Kreischer 11140106
Eduardo Wendling 11040548
Outubro
2013
Gás do Xisto trata-se de um gás natural preso em rochas denominas de xisto argiloso já tinha sido descoberto a tempo mais estava esperando um método para ser retirado e aproveitado. Em 1981, a pequena companhia petroleira de Mitchell enfrentava a diminuição das reservas de gás natural. Ele propôs então uma saída radical , perfurar mais profundamente os campos da empresa no Texas, até a camada rochosa contendo gás do xisto, a mais de um quilômetro de profundidade. Como o gás estava densamente compactado, a maioria dos engenheiros acreditava que a extração era custosa demais para ser rentável. Mas depois de quase duas décadas de tentativas, Mitchell provou que eles estavam errados. O mundo tem muito mais gás natural disponível do que alguém suspeitaria. Até recentemente, as escassas reservas de gás natural dos Estados Unidos sugeriam dependência crescente de suprimentos estrangeiros, e caros, de gás liquefeito de petróleo.
Ao contrário do gás natural convencional, o gás de xisto (shale gas, em inglês) está misturado à rocha. Avanços tecnológicos recentes tornaram essa forma de combustível economicamente viável. Hoje, o gás de xisto corresponde a 16% do total de gás natural consumido nos Estados Unidos e pode chegar a 46% em 2035.
A extração do gás das camadas de xisto, por definição uma formação rochosa sedimentar, começou a ser estudada pelos Estados Unidos na década de 1970, mas o processo era tão caro e complexo que inviabilizava a produção em larga escala. Só nas décadas seguintes a exploração comercial começou a se tornar realidade, com o desenvolvimento de duas tecnologias complementares. A primeira, chamada de “perfuração horizontal”, permite acessar melhor o solo que abriga o gás de xisto. A segunda denominada “fratura hidráulica”, facilita a remoção do produto. O poço aberto na