Resenha livro decifrando a terra

As bacias intercontinentais mesmo possuindo grandes províncias sedimentares ainda não podem ser consideradas como grandes repositores de riquezas minerais e de energia.

Uma grande significativa dessas bacias que se localizam no continente sul-americano esta preservada e dividida em cinco bacias individuais, quatro que estão localizadas no Brasil e que recebem os seus nomes após longos rios fluírem ao longo do seu eixo principal, os nomes são: Bacia do Solimões, Bacia do Paraná, Bacia do Amazonas e Bacia do Parnaíba,

A quinta e última bacia, Chaco-Paraná, se localiza na Argentina e fica na área plana sub-Andina que fica ao oeste do continente.

Essas bacias juntas podem chegar a medir 3.200.000 km² e são constituintes da massa do continente sul-americano.

A Bacia do Solimões que se localiza no meio da floresta Amazônica, mede em torno de 600.000km², porém desta área apenas 1\3 não corresponde a região de estratos paleozóicos, pois é uma área tomada de areias que variam de idade que variam entre Cretáceo e Recente. A Bacia do Solimões, juntamente com a Bacia do Amazonas, formam uma bacia interior que mede em torno de 2500 km de largura, 500km de amplitude e 5000m de profundidade. Dentro da bacia do Solimões, uma certa estrutura que é elevada no terreno, divide a bacia em duas sub-bacias. Na parte oriental da bacia do Solimões encontra-se a sub-bacia do Juruá com rochas sedimentares que podem chegar até 3800m de espessura e que podem reter a maioria da parte de hidrocarbonetos.

Ainda na Bacia do Solimões o sistema petrolífero possui algumas rochas fontes Jandiatuba, Jaraqui e Ueré, que podem atingir até 50m de espessura ate mesmo 8% de Carbono Orgânico Total.

A rocha fonte possui seu grau de maturação muito sensível quanto a presença e proximidade de corpos intrusivos e então isto é o fator principal para a exploração desta área.

As trapas que hoje se encontram no local foram formadas durante um evento tectônico de tensionamento entre