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GOL DECOLA SOB O BOMBARDEIO DAS GRANDES Adriana Mattos — Ricardo Grinbaum A Gol levantou vôo ontem pela primeira vez sob o bombardeio das grandes companhias aéreas nacionais. No mesmo dia em que a nova empresa de aviação inaugurava suas rotas, a Tam definia que vai oferecer consideráveis descontos para fazer frente à nova concorrência. A artilharia não para por aí: o sindicato que representa as líderes do setor já deixou claro ao DAC (Departamento de Aviação Civil) que quer as novatas longe das melhores rotas.
A Tam empresa do comandante Rolim Amaro é a segunda grande companhia aérea a partir para a guerra de preços com a novata. Na semana passada a Transbrasil fez uma promoção relâmpago oferecendo abatimentos de 58% no valor da tarifa para viagens em fevereiro.
“Para toda doença temos um remédio. Só não decidimos qual a dose que vamos aplicar” afirma Rubel Thomas diretor comercial internacional da Tam. “Mas que vamos não há dúvida.”
A grande preocupação das grandes empresas aéreas é a proposta da Gol de atuar no estilo das empresas barateiras internacionais – as “aeropovo” — tais como a norte-americana Southwest, que ganhou mercado com uma agressiva política de descontos.
Varig, Tam, Vasp, Transbrasil e Rio Sul dizem que não é viável manter tarifas entre 50% e 60% mais baixas do que as praticadas hoje, como promete a Gol. Mesmo acreditando que o projeto da Gol não é viável, as companhias tradicionais resolveram brigar no tapetão contra a novata.
Disputa nos corredores
O SNEA (Sindicato Nacional das Empresas de Aviação) que representa as grandes companhias, enviou recentemente ao DAC (Departamento de Aviação Civil) um documento de cinco páginas, em que não cita o nome da Gol, mas oferece argumentos para atacá-la.
No documento o sindicato teria afirmado que os aeroportos mais centrais em cidades como São Paulo e Rio de
Janeiro (Congonhas e Santos Dumont) estão operando