NUTRIÇÃO
2003) 1. Magalhães & Mendonça 2, utilizando dados de 1996 a 1997, avaliaram a prevalência de sobrepeso e obesidade em adolescentes de
15 a 19 anos nas regiões Norte e Sudeste do
Brasil constatando que a mesma foi de 8,45% no Nordeste e 11,53% no Sudeste. Estes autores fazem recomendações acerca da prevenção, sugerindo reeducação alimentar e estímulo à atividade física.
Revisando a literatura sobre obesidade na adolescência, observa-se que os trabalhos publicados revelam a existência de estudos abordando dados epidemiológicos, estatísticos, modelos de atendimento em saúde, práticas alimentares dos jovens obesos, assim como seus sentimentos em relação ao problema. Vários deles enfatizam a necessidade de intervenções educativas especificamente voltadas à educação em nutrição, entretanto, quase não há estudos que busquem o aprimoramento das estratégias educativas. Os trabalhos encontrados na literatura que mais se aproximaram desse aspecto foram de Boog A dinâmica familiar assume papel considerável na mudança de práticas alimentares para controle ou tratamento da obesidade, porém, muitas vezes, a família atribui todo o dever de mudança de hábito alimentar aos filhos, negando assim sua parcela de responsabilidade.
A educação nutricional pode promover o desenvolvimento da capacidade de compreender práticas e comportamentos, e os conhecimentos ou as aptidões resultantes desse processo contribuem para a integração do adolescente com o meio social, proporcionando ao indivíduo condições para que possa tomar decisões para resolução de problemas mediante fatos percebidos.
A intervenção selecionada para o presente estudo está baseada no aconselhamento dietético conforme descrito por Holli & Calabrese 5, porém, buscou-se enriquecer essa forma de intervenção