Normatizações propostas nas diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil e sua influência na formação do professor de educação infantil
INTRODUÇÃO
O resgate do papel da escola tem sido um desafio. Uma escola que assume a responsabilidade de atuar na transformação e na busca do desenvolvimento social, cujos sujeitos, que dela participam, devem empenhar-se na construção de uma proposta para a realização desse objetivo. É a instituição escolar que no mundo moderno e contemporâneo apresenta-se como a forma de acesso aos conhecimentos e é a escola pública, gratuita e universal que se constitui como a alternativa que assegura o acesso à maioria da população, do contato com a cultura formal e com o conhecimento científico.
A defesa desta escola é pela ação prioritária de trabalho com o conhecimento para o exercício pleno da cidadania e que seja um dos instrumentos que contribui para a transformação social. Uma escola em que, ao se trabalhar os saberes, por meio do processo de ensino e aprendizagem, promova quem aprende e quem ensine e, assim, sejam produzidas as bases de uma nova sociedade que se contraponha ao modelo gerador de desigualdades e exclusão social que impera nas políticas educacionais de inspiração neoliberal.
Um dos desafios para a recuperação da escola pública, em sintonia com a função social
, tem sido a elaboração das diretrizes curriculares. Diretriz não é dogma, mas um lugar textual marcado pela provisoriedade de certas reflexões, pela passagem em direção aos múltiplos fazeres que articulam conhecimentos, fazeres capazes de atender às diferentes demandas das comunidades escolares espalhadas em todos os cantos do Estado. Não sendo dogmáticas, estas
Diretrizes propõem uma abertura do campo das práticas de ensino, convocam os professores à ação contínua de escritura e reescritura deste texto. Uma escritura que, considerando o quadro referencial da disciplina propicie, no currículo, a sua