Niall Ferguson
- profecia de Burke
Durante meados do século XIX a meados do século XX o ocidente dominou o mundo. Esse foi o período em que o imperialismo dominou os povos ocidentais com motivos altruístas e egoístas. O império tinha um papel magnífico na vida de um individuo, pois a partir dele seria possível não só desenvolver técnicas agrícolas eficientes, como também desenvolveria todo um aparato tecnológico para irrigar as plantações e abastecer toda a população.
De todos os impérios ocidentais, o maior, foi o britânico. Às vésperas da primeira guerra mundial, o império britânico cobria cerca de ¼ do mundo e continha praticamente a mesma proporção da população mundial. Exercia também o controle marítimo do mundo e sobre a rede internacional de telégrafos. Entretanto os britânicos estavam longe de ser a única potência imperialista, pois os franceses conseguiram “resurgir das cinzas” após a perda significativa de vidas humanas durante a revolução e das guerras napoleônicas, assim retomando a expansão imperial 15 anos depois de terem sido derrotados em Waterloo.
Apesar do império ter sido importante para o desenvolvimento de vários povos, ele ainda é visto como grande vilão para muitos cultos, que o culpa pela pouca ou quase nula evolução de hoje, como exemplo o anti-imperialista Mark Twain.
O aplicativo do ocidente que longe de ser incrível, teve a capacidade de duplicar a expectativa de vida foi a medicina moderna. Por volta de 1800 a expectativa de vida era de 28,5 anos, mas 2 séculos depois a mesma duplicou passando a ser 66,6 anos.
A melhoria da expectativa de vida, na Europa ocorreu entre os anos de 1770 e 1890. Tendo inicio na Dinamarca, com a Espanha na retaguarda. Às vésperas da primeira guerra mundial o tifo e o cólera haviam sido extintos na Europa, por conta da melhoria do saneamento e na saúde publica, ao mesmo tempo em que a difteria e o tétano foram controlados por meio de vacinas, que foram desenvolvidas com o objetivo de imunizar a