Episódio 3 ED
Nesse episódio o professor Niall Ferguson fala sobre o mercado de ações, onde acionistas investem capital em empresas com a finalidade de obter lucros no futuro, eles estão dispostos a pagar um preço os quais acreditam que irão receber de volta e com lucros. O risco é sempre limitado ao dinheiro investido.
O professor nos leva a conhecer a história das bolsas de valores em três séculos, a partir das companhias de capital aberto e suas ações, as quais são cotadas e comercializadas diariamente.
A multinacional Enron, em 2000 viu suas ações despencarem de aproximadamente US$ 90 para bem menos de US$ 1, até o começo de 2001. Surgiu um escândalo no noticiário acionário norte americano, mas não pelo fato de a empresa ter sido levada a falência, mas sim pela fraude contábil corporativa, a qual fez com que as ações da companhia subissem altamente em um período consideravelmente curto e em um período menor ainda declinar até a falência.
Isso foi realizado devido ao desespero dos acionistas antigos, não querendo perder seus investimentos, começaram a maquiar todo seus dados contábeis e sobrevalorizaram a companhia, onde até mesmo os prejuízos se tornavam lucros. Conseguiram passar suas ações em um valor bem valorizado e no momento em que não conseguiram mas levar em diante a mentira o escândalo veio à tona e levou toda a riqueza dos acionistas.
Esse é um caso típico de bolha, que afirma Ferguson, sempre ter uma causa e ser produzida por algo.
A narrativa se inicia com os Países Baixos das Grandes Navegações e com os comércios de ultramarino, longas viagens, construções de navios e imensos riscos. Ferguson diz que os recursos necessários são inatingíveis, porem por outro lado, grandes riquezas. A partir desse momento com as necessidades, surgiu a empresa de capital aberto a qual era compartilhada por pessoas anônimas e comercializada livremente, ou seja, surgiu o mercado acionário.
Porém não foram nesses países que surgiram as bolhas de