O Imperialismo e as Missões Religiosas
Marta de Almeida Lopes
Este texto se propõe a analisar como o imperialismo, por meio da sua expansão, contribuiu para o benefício da África, no que diz respeito à religião, valores, moral, ética, comércio, entre outras instituições que passaram a fazer parte do país. Os primeiros a se disporem a levar a cultura Ocidental até o país foram os missionários religiosos, preocupados em civilizar estes povos, e por fim ao comércio de escravos.
Desde o século XVIII se tem registros dos primeiros missionários adentrarem o interior do continente africano com o objetivo levar o cristianismo e civilizar as tribos nativas. Foram eles os primeiros a se posicionarem contra as práticas escravistas.
Desde muito antes dos primeiros europeus entrarem em contato com os africanos, os mesmos já praticavam a escravidão. As tribos africanas viviam em constante conflito umas contra as outras, nessas disputas os derrotados ou eram assassinados, ou se tornavam escravos. Durante o período imperial os europeus viram na escravidão uma fonte de renda em potencial. Dessa forma eles forneciam armas para os próprios negros saírem à captura de seus conterrâneos (Homens, mulheres, crianças) trazendo-os a costa para serem negociados como escravos.
Isso evidência que a escravidão não foi algo inventado pelos europeus, por preconceito ou para subjugar os negros, ela já existia muito antes deles colonizarem o continente africano. “O caminho peculiar do desenvolvimento econômico global levou os africanos à atividade de capturar e vender uns aos outros”. Interessados em conquistarem mais territórios, e nas vantagens que lhes era oferecida, não se importavam com a violência de seus atos.
O comércio de escravos teve sequência devido à necessidade de fornecimento de mão de obra para as recém-colônias incluindo o Brasil. Durante o período colonial essa foi a mais importante fonte