MÉTODOS PARA A DETERMINAÇÃO DE VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS.

Parte II – Determinação da concentração Micelar crítica (CMC) do Tensoativo.
O tensoativo usado para essa parte do experimento foi uma solução de lauril, o qual possui uma tensão superficial menor que a da água pura, pois o lauril sulfato de sódio (detergente) diminui as interações entre as moléculas da água, “quebrando” sua tensão superficial.
O objetivo da prática foi determinar a tensão superficial do tensoativo, cuja função é espalhar água sobre a superfície. Para isso, é necessário reduzir sua tensão superficial a valores aproximadamente entre 30 a 40 dinas/cm (unidade de força que equivale a 10-15 N). O agente capaz de promover este tipo de modificação na tensão superficial da água é denominado de tensoativo e é o principal componente dos detergentes comercialmente conhecidos.
Dessa forma, quanto mais alta é a velocidade de formação de gotas, menor é o tempo de envelhecimento da superfície da gota e, consequentemente, mais alta é a tensão superficial das gotas que são geradas.
A estrutura dos tensoativos é representada por uma parte apolar (hidrofóbica) e outra polar (hidrofílica). Uma possui afinidade com água e a outra não. Ao serem adicionados em água, por exemplo, algumas moléculas permanecem na superfície água-ar com a parte hidrofílica voltada para o interior do líquido enquanto a parte hidrofóbica permanece voltada para o ar, o que provoca a redução da tensão superficial.

FONTE DE ERROS

Neste experimento, a principal fonte de erros foi o controle do tempo de formação da gota e seu desprendimento da bureta, sendo que este deveria ter sido constante e próximo de 1 min. Mesmo quando, na primeira tentativa, este se mantinha próximo de 1 min, na segunda vez, já observávamos uma variação considerável. Outro ponto importante foi quando lavamos a bureta e não foi possível retirar todas as bolhas formadas, do seu interior. Diante disto, após termos feito a primeira parte do experimento, devido à formação das bolhas, não foi possível fazer a troca da