Muito além da gramatica
FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU- FECLI
CURSO: LETRAS/LICENCIATURA PLENA
PROF. DR: EUDÊNIO BEZERRA
ANÁLISE LINGUÍSTICA E ENSINO DA GRAMÁTICA
FICHAMENTO
CARLA VALÉRIA BEZERRA COSTA
IGUATU-CE
2013
Quando se ensina língua o que se ensina?
Luiz Antônio Marcuschi com essa pergunta, especula como se dá o ensino da língua. Segundo o autor “o ensino, seja lá qual for, é sempre o ensino de uma visão do objeto e de uma relação com ele.” (pag. 50).
Quando ensinamos algo, há uma motivação, ou seja, há algum interesse, algum objetivo, ou alguma intenção central. Desta forma, apresenta-se uma pluralidade de teorias linguísticas direcionada a motivo e não é possível se dizer qual é adequada ou não.
Análise da língua com base na produção textual
Já é consenso entre os linguistas, tanto os teóricos como os aplicados, que o trabalho com a língua na escola deva dar-se através de textos. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) também difundem essa ideia. Só que a questão não está no consenso ou aceitação deste postulado, mas sim no modo como isto é posto em prática, visto que há diferentes formas de se trabalhar o texto.
Marcuschi (2008) justifica a adoção do texto (falado ou escrito) como fonte de ensino porque o trabalho com o texto não tem limite. Podem-se trabalhar vários aspectos linguísticos e possibilitam uma potencialidade explanatória. Em seguida o autor alerta para que o texto não torne-se uma espécie de panaceia geral para todos os problemas da língua.
Atualmente os manuais didáticos já estão bem mais evoluídos, pois já se cuida mais da presença de uma maior diversidade de gêneros, de um tratamento mais adequado a oralidade e da variação linguística, bem como um tratamento mais claro da compreensão, embora nem tudo ainda é como se gostaria que fosse.
A escola tem como missão primária levar o aluno q desempenhar bem a escrita, isto não deve servir de motivo para ignorar os processos da