Os professores de Língua Portuguesa enfrentam um problema que vem se agravando dia após dia. Os educandos concluem o ensino básico, na sua grande maioria, sem dominar, às vezes até odiando, a língua pátria. Podemos reconhecer que a língua é relevante para a comunicação social. Ela comporta a gramática que determina suas regras de uso e funcionamento. Conhecer suas capacita para verbal, para uma leitura significante, e para a produção e interpretação de vários gêneros textuais. Nessa concepção, percebemos que a gramática está presente no nosso dia quando falamos, ouvimos lemos e escrevemos. O tamanho rasto na vida dos estudantes é entender a gramática da língua portuguesa. Muitos deles não conseguem assimilar o porquê da existência de tantas regras, e exceções, que, em seus entendimentos, não possuem nenhum valor. Daí vem a questão nos estudantes ou está na hora de mudar a maneira de se ensinar a norma? A língua portuguesa dispõe de vários tipos de gramática, mas as principais são: a normativa, descritiva, gerativa e funcional. Três, dessas quatro, são desconhecidas pela maioria dos brasileiros, pois são estudadas somente nos cursos de graduação em Letras, a outra é comum a todos: a normativa. Ela é chamada assim porque é a responsável por essas regras que assombram a vida dos alunos. No presente momento, deve-se mostrar a prática de uso da norma e não somente teorias e exemplos descontextualizados. Para que o aluno possa ver a importância de tantas regras, tem de se provar que o não uso pode provocar desde interpretações equivocadas até a impossibilidade de comunicação. Procedendo desse ponto, surge a seguinte pergunta de pesquisa: Há como o professor utilizar o texto como base para o ensino da gramática? A explicação de se ter o texto como base para o ensino da gramática, de acordo com as novas perspectivas de ensino, está na impossibilidade de se ter como base a análise de estratos, os quais