escolas no peru
O país vivia na década de 20 sob a ditadura de Augusto B. Leguía. Este se subordinou ao imperialismo norte americano, do qual obtinha recursos para sua administração. Sob esta aliança floresceu no Peru uma burguesia comercial fundada no crescimento das exportações para os EUA. Nesta década houve também uma organização da estrutura de classes e a emergência de setores populares na vida política. Com a crise internacional a economia peruana foi afetada. O percentual de desempregados aumentou ficou deteriorado, devido a crise. Houve agressivo movimento popular. A classe dominante foi aos quartéis e a solução para os impasses foi o Golpe militar de Luis M. Sanches Cerro que recebeu apoio de diversos setores populares. Sanches Cerro era ao mesmo tempo uma “face suave” e uma autoridade repressiva e intolerante. Em 1931 são convocadas eleições presidenciais e uma Assembleia Constituinte. Vários levantes militares afasta Sanches e instaura-se uma junta nacional de Governo que faz uma política econômica que favorece aos latifundiários aos grupos agro exploradores.
Em 1931 realizam-se as eleições e Sanches Cerro com uma campanha apoiada pela união revolucionária para ( Aliança Popular Revolucionária Americana), e vence. Com isso a instabilidade se generaliza e ocorre protestos e manifestações por toda a parte até que em abril de 1933 Sanches é assassinado. A Assembleia Constituinte entrega o poder ao general Oscar R. Benavides. Para aliviar a tensão que se passava no país o general propõem um governo de paz e trégua para o principal grupo opositor (APRA), supondo que estava em oposição Benavides convocou a eleição e Luis Antonio Equigurem com apoio do APRA, vence, mas houve anulação do resultado e Benavides proclamou-se presidente. Nesse mandato reaparelhou-se o exército e a polícia nomeou um gabinete militar. Benevides entendeu que a repressão não era mais viável e compreendeu que eram necessárias iniciativas de política social. Para poder