Mudanças no codigo civil

Mudanças no Código Civil Brasileiro
As mudanças no Código Civil Brasileiro de 1916 ocorreram devido a necessidade de adequação as novas realidades sociais. Os legisladores buscaram uma forma de adequar a legislação civil as necessidades da sociedade, logo, deixou de ser uma legislação totalmente individualista, passando a se preocupar com o atendimento da sociedade como um todo.
O novo código entrou em vigor em 11 de Janeiro de 2003, e teve algumas mudanças com maior destaque, as quais veremos a seguir.
Redução da maioridade de 21 anos para 18 anos (Art.5º)
No antigo Código Civil, o individuo só alcançara sua maioridade civil aos 21 anos. No novo código a idade foi alterada para 18 anos, ou seja, depois de completar 18 anos ele poderá praticar todos os atos da vida civil, não sendo mais necessária a autorização ou dependência dos pais para celebrar nenhum tipo de contrato. Com a redução da maioridade o jovem passará a ser responsável por seus atos, sendo assim, privados da protecção legal dos pais.
Fim do Pátrio poder (Art.233 do Código Civil de 1916 e art.1.511 do Código Civil de 2002)
O poder do pai sobre os filhos deixou de ser chamado “pátrio”, passando a ser o “poder familiar”, onde o pai e a mãe exercem com igualdade de poder. Logo, o “chefe da família” deixa de existir, pois o poder agora será exercido da mesma forma pela mulher. Caso haja conflitos entre o homem e a mulher, não havendo mais a prevalência da vontade do pai, a solução será transferida ao Judiciário.
Regime de bens entre os cônjuges
Antigamente o regime de bens entre cônjuges começara a vigorar desde a data do casamento, e era irrevogável. Já nos dias atuais o casal pode optar se a relação será com comunhão total, parcial ou separação de bens a qualquer momento e podendo também modificá-la durante o casamento (Art.1.639), ou seja, o regime de bens iniciado desde a data do casamento é revogável.
Separação Litigiosa
No antigo Código Civil, as causas da separação judicial estavam